RELATOS DA MADRUGADA: A Mulher de Branco
NOTA: Alguns nomes serão omitidos do Relato.
Compartilharei com vocês o Relato do dia em que passei a acreditar em fantasmas.
Certo dia, alguns anos atrás, passei um final de semana (como muitos outros) na casa de meu amigo “X”. Nesta época costumávamos ver muitos filmes e passar horas a fio jogando vídeo-games.
Na fatídica noite, após o término de uma partida, fomos até a cozinha comer algo e nos preparar para dormir. No meio do caminho meu amigo simplesmente parou e quase trombei com ele. Ao perguntar o que tinha ocorrido ele me disse ter visto uma mulher estranha, usando uma camisola ou vestido branco, se dirigindo para a cozinha. Eu lhe disse naquele momento que deveria ser apenas sua mãe, afinal enquanto jogávamos vídeo-games em seu quarto seus pais assistiam a TV na sala de estar. Chegamos na cozinha e não havia ninguém lá, o que deixou X com um ar de seriedade preocupante.
Comemos sanduíches, bebemos suco e fomos até a sala, pois X queria falar com os pais. Eu estava me divertindo com a situação, achando todo aquele aparente medo algo muito ridículo.
Ao chegarmos na sala, os pais de X estavam deitados no sofá assistindo TV. O pobre X empalideceu naquele momento pois notou que sua mãe estava vestindo uma roupa completamente diferente da mulher que ele havia visto no corredor. De qualquer maneira ele perguntou a sua mãe se ela teria colocado tal roupa e se fora até a cozinha, porém seus pais confirmaram que estavam ali deitados assistindo a TV a algumas horas. O pai de X era um homem severo e sério, que não suportava mentiras ou brincadeiras estúpidas e ao confirmar conosco que não haviam saído dali eu acabei também por me preocupar. Não comentamos mais nada com eles e decidimos encerrar a noite alí.
Enquanto nos preparávamos pra deitar, X mencionava diversas vezes a tal mulher de branco, que ele jurava tê-la visto, que ela tinha que estar na cozinha ou mesmo se indagando se não estaria ficando louco. Após alguns minutos eu acabei dormindo, acordando de madrugada com uma forte vontade de urinar.
Fui ao banheiro e ao voltar senti uma sensação estranha, como se estivesse sendo observado por alguém. Olhei para trás e quase voltei a urinar, desta vez em minhas calças, quando vi a tal mulher de branco passar rapidamente através do corredor indo para a cozinha, numa grande velocidade e em silêncio, quase como se estivesse flutuando e fugindo de mim.
Corri para debaixo dos cobertores e passei uma noite repleta de medo.
Depois desta experiência, coisas estranhas passaram a acontecer. Passei a ver espectros semelhantes, sempre rapidamente, pois parecem se desvanecer quando fixo o olhar. Também passei a enxergar vultos e sombras estranhas com minha visão periférica.
Em alguns momentos quando estou sozinho os vultos parecem se avolumar ameaçadoramente, porém até hoje nada de mal me aconteceu e de certa maneira me adaptei a essa nova realidade.
X não me relatou mais se a mulher de branco voltou a aparecer, mas creio que ela tem algo a ver com esta espécie de porta que se abriu em minha mente, pois até aquele dia eu não acreditava e pra falar a verdade nem pensava no mundo sobrenatural.
Hoje eu acredito.
Bruno, Maio de 2009.
Fonte: “Eu Acredito Em Fantasmas”
Compartilharei com vocês o Relato do dia em que passei a acreditar em fantasmas.
Certo dia, alguns anos atrás, passei um final de semana (como muitos outros) na casa de meu amigo “X”. Nesta época costumávamos ver muitos filmes e passar horas a fio jogando vídeo-games.
Na fatídica noite, após o término de uma partida, fomos até a cozinha comer algo e nos preparar para dormir. No meio do caminho meu amigo simplesmente parou e quase trombei com ele. Ao perguntar o que tinha ocorrido ele me disse ter visto uma mulher estranha, usando uma camisola ou vestido branco, se dirigindo para a cozinha. Eu lhe disse naquele momento que deveria ser apenas sua mãe, afinal enquanto jogávamos vídeo-games em seu quarto seus pais assistiam a TV na sala de estar. Chegamos na cozinha e não havia ninguém lá, o que deixou X com um ar de seriedade preocupante.Comemos sanduíches, bebemos suco e fomos até a sala, pois X queria falar com os pais. Eu estava me divertindo com a situação, achando todo aquele aparente medo algo muito ridículo.
Ao chegarmos na sala, os pais de X estavam deitados no sofá assistindo TV. O pobre X empalideceu naquele momento pois notou que sua mãe estava vestindo uma roupa completamente diferente da mulher que ele havia visto no corredor. De qualquer maneira ele perguntou a sua mãe se ela teria colocado tal roupa e se fora até a cozinha, porém seus pais confirmaram que estavam ali deitados assistindo a TV a algumas horas. O pai de X era um homem severo e sério, que não suportava mentiras ou brincadeiras estúpidas e ao confirmar conosco que não haviam saído dali eu acabei também por me preocupar. Não comentamos mais nada com eles e decidimos encerrar a noite alí.
Enquanto nos preparávamos pra deitar, X mencionava diversas vezes a tal mulher de branco, que ele jurava tê-la visto, que ela tinha que estar na cozinha ou mesmo se indagando se não estaria ficando louco. Após alguns minutos eu acabei dormindo, acordando de madrugada com uma forte vontade de urinar.
Fui ao banheiro e ao voltar senti uma sensação estranha, como se estivesse sendo observado por alguém. Olhei para trás e quase voltei a urinar, desta vez em minhas calças, quando vi a tal mulher de branco passar rapidamente através do corredor indo para a cozinha, numa grande velocidade e em silêncio, quase como se estivesse flutuando e fugindo de mim.Corri para debaixo dos cobertores e passei uma noite repleta de medo.
Depois desta experiência, coisas estranhas passaram a acontecer. Passei a ver espectros semelhantes, sempre rapidamente, pois parecem se desvanecer quando fixo o olhar. Também passei a enxergar vultos e sombras estranhas com minha visão periférica.
Em alguns momentos quando estou sozinho os vultos parecem se avolumar ameaçadoramente, porém até hoje nada de mal me aconteceu e de certa maneira me adaptei a essa nova realidade.
X não me relatou mais se a mulher de branco voltou a aparecer, mas creio que ela tem algo a ver com esta espécie de porta que se abriu em minha mente, pois até aquele dia eu não acreditava e pra falar a verdade nem pensava no mundo sobrenatural.
Hoje eu acredito.
Bruno, Maio de 2009.
Fonte: “Eu Acredito Em Fantasmas”
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